sábado, 11 de março de 2017

2. A troca de informações, bens e serviços entre os núcleos.

Texto em construção

O sistema hiperhumanitário dá um grande poder à núcleos reduzidos (os executivos) que executam suas próprias leis e provém suas próprias necessidades em um pequeno espaço no mundo. Desta maneira, como há muito tempo não acontecia na história humana, todos os indivíduos envolvidos num núcleo se tornam “donos” de determinado espaço; iguais a tribos indígenas da antiguidade. O fato de serem aglomerados pequenos, de no máximo dez mil pessoas, ajuda para administrarem seus recursos corretamente, se conhecerem e também evita que determinado grupo adquira algum tipo de poder forte o suficiente a fim de oprimir outros núcleos humanos. No entanto, muitos poderiam afirmar que este tipo de sistema limita as trocas de informação, confinando os indivíduos em um pequeno espaço e assim não permitindo que haja conexões com o mundo ao redor, ajudando a estagnar qualquer evolução. Porém, devemos perceber que os núcleos são uma organização política, não econômica. Aqui o capital e a propriedade privada continuam a existir, assim como profissões, empresas e todo o sistema de informação já vigente. É certo que, para funcionar bem, é necessário que haja a aplicação do primeiro item do manifesto: o fim das grandes corporações, do capital especulativo e dos bancos. No entanto, o capital ainda estará em fluxo, ainda haverá a necessidade da troca de bens e servições, de setores energéticos, alimentícios, informáticos, de saúde, culturais, enfim, de toda a complexa rede de interações que permite a evolução do sistema. A diferença é que essas instituições deixam de pertencerem a pequenos grupos ou ao estado e se tornam propriedades de todos os indivíduos. Também deixam de ser grandes sistemas conglomerados que impedem a inovação. 

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